Na última quarta-feira (08/05), representantes das principais entidades da cadeia produtiva do tabaco no Brasil se reuniram com o embaixador Tovar da Silva Nunes, na sede da Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, em Genebra. O encontro faz parte dos preparativos para a COP 11 da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que ocorre de 17 a 22 de novembro, também em Genebra.
Comitiva Brasileira
Números que sustentam a importância do setor:
-
R$ 11,8 bilhões de receita bruta para produtores
-
US$ 2,98 bilhões em exportações
-
R$ 16,8 bilhões arrecadados em impostos
-
626 mil pessoas envolvidas na produção, em 500 municípios
️ Ponto central da pauta: garantir representatividade democrática do setor nas decisões da COP-11 e respeito à Declaração de 2005, que afirma que a CQCT não deve restringir a produção ou apoiar políticas que discriminem o livre comércio.
Preocupações expressas:
-
Impactos econômicos e sociais da atuação recente da OMS
-
Campanhas como “Cultive comida, não tabaco” (2023), que desconsideram a diversificação já praticada
-
Proibição dos DEFs (Dispositivos Eletrônicos de Fumar) no Brasil e crescimento do mercado ilegal
Destaques da produção:
-
Tabaco ocupou apenas 20,5% da área média das propriedades na safra 2023/24
-
Foi responsável por 56,3% da receita dos produtores
-
Diversificação gerou R$ 9,15 bilhões com milho, soja e criação animal
Estudo da UFRGS (CEPA):
Resultado do encontro:
“O embaixador foi sensível à importância da cadeia produtiva. É essencial que se olhe não apenas para a saúde, mas também para a relevância econômica e social da atividade”, afirmou Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco.
Fonte: SindiTabaco
