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EUA e China firmam trégua tarifária, mas energia fica de fora
Publicado em 14/05/2025 10:00
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Trégua entre EUA e China não anima mercado de energia

LAUNCESTON, 13 de maio (Reuters) – O acordo de trégua comercial entre Estados Unidos e China, que reduz tarifas por 90 dias, foi bem recebido pelos mercados, mas não deve reaquecer o comércio de commodities energéticas entre os dois países.

Os EUA reduzirão suas tarifas sobre importações da China para 30%, enquanto Pequim aplicará tarifas de 10% sobre produtos americanos. No entanto, a medida é considerada insuficiente para tornar o petróleo bruto, GNL e carvão dos EUA competitivos.

Segundo a Kpler, não há previsão de chegada de petróleo dos EUA à China em maio, e apenas três cargas foram registradas em abril. Em 2024, a China importou 242 mil barris por dia dos EUA — uma queda em relação a 2023.

O GNL dos EUA, que representou 5,5% das importações chinesas em 2024, também teve as compras suspensas desde fevereiro. Já o carvão registrou apenas um carregamento previsto para maio.

A redução tarifária deve ser mais simbólica do que prática no setor energético. Mesmo com um possível compromisso futuro da China em aumentar as compras, analistas veem com ceticismo promessas semelhantes às do fracassado Acordo de Fase 1, firmado em 2020.

Fonte: Reuters — Coluna de opinião. Edição de Stephen Coates.

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