A semana começa com leves altas para os preços da soja na Bolsa de Chicago. Os preços subiam entre 1,25 e 5 pontos nos contratos mais negociados, por volta de 7h20 (horário de Brasília) desta segunda-feira (9), levando o julho a US$ 10,56 e o setembro a US$ 10,27 por bushel. 

O mercado segue, entre outros fatores, se ajustando antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda que acontece nesta quarta (11), bem como se ajusta também antes da atualização dos dados de área, ao final do mês. Ambos os dados serão reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 

Além disso, os traders estão com todos os olhos voltados à reunião que acontece nesta segunsda-feira em Londres, na Inglaterra, entre representantes dos EUA e da China. Membros do alto escalão continuarão a discutir, principalmente, as tarifas de Trump. 

"As negociações em curso entre Estados Unidos, Índia, China e outros países, tendem a dar certo suporte para soja e milho, em especial", acredita o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.

Paralelamente, o mercado mantém-se atento ainda às condições climáticas no Meio-Oeste americano e no desenvolvimento da nova safra por lá. "O mapa que mede os índices dos últimos 30 dias, mostra algumas áreas com deficiência hídrica em parte importante do meio Oeste, como Centro e Norte de Ohio, Oeste de Indiana, Illinois, Iowa, Minnesota, Wisconsin, leste da Dakota do Sul Noroeste da Dakota do Norte e Oeste de Nebraska", complementa o executivo.

Hoje, ao final da tarde, o USDA atualiza os dados de plantio e condições de lavouras norte-americanas, o que também continua sendo bastante aguardado pelos traders.