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Milho enfrenta momento de bons preços no Brasil
07/05/2018 09:23 em Notícia

Confira as principais notícias sobre mercado agropecuário, câmbio e previsão do tempo para começar o dia bem informado

 O mercado brasileiro de milho fechou a semana com preços firmes. O quadro geral ainda remete para um comportamento mais tímido dos produtores e cooperativas. Segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, a decisão de venda segue influenciada pelas questões climáticas e em relação à desvalorização do real na última semana. "O Banco Central agiu para conter o processo de desvalorização, entretanto outras moedas também se desvalorizam frente ao dólar, indício que o processo de desvalorização pode ser retomado nos próximos dias", comenta. 

Soja

Os preços da soja no mercado brasileiro foram prejudicados nesta sexta-feira pelo forte recuo das cotações na Bolsa de Mercadorias de Chicago, associado a desvalorização do dólar frente ao real. Neste contexto, o mercado esteve travado. De qualquer forma, há boatos de negócios no montante de 40 mil toneladas em Mato Grosso, que somariam 100 mil desde ontem.

Boi gordo

O cenário durante toda a semana foi de pressão sobre a cotação da arroba do boi gordo. A quantidade de compradores negociando foi a menor dos últimos dia e a maior parte dos que estão fazendo ofertas de compra fazem abaixo das referências, o que resultou em queda em algumas praças.

Com a perda de qualidade das pastagens, a oferta de final de safra começou ganhar força e com o escoamento lento da carne a pressão de baixa estabeleceu-se.  Além disso, o mercado passa pelo mês da segunda melhor data para o varejo: o Dia das Mães.

No fechamento da última sexta, a cotação da carcaça de bovinos inteiros caiu 2,1% no mercado atacadista. Essa

queda atípica para o período do mês reforça a dificuldade do escoamento da carne.

Dólar e Ibovespa 

O dólar comercial fechou a negociação com baixa de 0,19%, cotado a R$ 3,522 para a compra e a R$ 3,524 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,515 e a máxima de R$ 3,549. 

O Ibovespa encerrou o dia com queda de 0,2%, aos 83.118, 03 pontos. O volume negociado foi de  R$ 11,702 bilhões.

Previsão do tempo

Sul

Segunda-feira, dia 7 de maio

A frente fria se afasta do Sul, mas ainda tem instabilidades atuando pela região. O sol aparece entre as nuvens e há condição para chuva fraca a qualquer momento. O tempo fica firme apenas no centro-norte do Paraná e no centro-sul gaúcho. As temperaturas seguem elevadas no Paraná.

Terça-feira, dia 8 de maio

Na terça-feira pouca coisa muda na Região Sul. A umidade que vem do oceano ainda leva chuva fraca e isolada entre a faixa leste de Santa Catarina e do Paraná. No oeste do Rio Grande do Sul, as áreas de instabilidades no alto da atmosfera intensificam a chuva na fronteira oeste do estado. Já nas demais áreas da Região, o tempo fica firme.

Sudeste

Segunda-feira, dia 7 de maio

As instabilidades provocam chuva ainda no norte paulista e no Triângulo Mineiro. Por causa dos ventos úmidos do mar, pode chover também no interior mineiro, sul de Minas, litoral paulista, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A chuva não deve ser volumosa e ocorre principalmente no período da tarde. Nas demais áreas, tempo firme.

Terça-feira, dia 8 de maio

Pouca coisa muda sobre o Sudeste. Ainda chove entre o norte paulista e Triângulo Mineiro. A umidade do oceano ganha um pouco de força e a chuva deve chegar de forma fraca e isolada na capital paulista. Também chove no Rio de Janeiro, Espírito Santo e leste de Minas Gerais. As temperaturas de modo geral, apresentam uma leva queda em relação aos dias anteriores, mas a sensação de frio fica apenas pela manhã.

Centro-Oeste

Segunda-feira, dia 7 de maio

As instabilidades sobre o Centro-Oeste ainda são resultado da umidade vinda da Amazônia. A chuva avança um pouco mais sobre o Mato Grosso do Sul, mas recua em Goiás, mantendo quase todo o estado com o dia ensolarado.

Terça-feira, dia 8 de maio

A chuva segue concentrada entre o oeste e norte do estado de Mato Grosso, ainda sem grande intensidade e de forma muito mal distribuída. Já nas demais áreas do Centro-Oeste, as temperaturas continuam bastante elevadas e com umidade do ar abaixo do ideal para a saúde humana.

Nordeste

Segunda-feira, dia 7 de maio

A condição para chuva continua nas áreas litorâneas da Região. Há potencial para volumes expressivos entre Maranhão e Ceará por conta da Zona de Convergência Intertropical e também entre o leste de Paraíba e Pernambuco e litoral norte da Bahia devido a umidade que sopra do oceano. No interior da Região o tempo fica firme e com temperaturas elevadas.

Terça-feira, dia 8 de maio

A chuva ganha ainda mais força nesta terça-feira, principalmente no norte do Maranhão. A Zona de Convergência Intertropical intensidade a chuva entre o estado maranhense e o Ceará, e há risco para transtornos localizados, principalmente em rodovias. No leste da Região, a chuva forte continua devido a umidade que sopra do oceano.

Norte

Segunda-feira, dia 7 de maio

A Zona de Convergência Intertropical mantém chuva pesada entre Macapá e Belém. Outras áreas de instabilidade favorecem a chuva generalizada em quase todos os estados, com destaque para o Amazonas. Só não chove no Tocantins.

Terça-feira, dia 8 de maio

A chuva finalmente consegue avançar para o sul do Pará e norte do Tocantins nesta terça-feira, mas ainda sem um acumulado expressivo. Entre o Acre e Amapá, a chuva forte não dá trégua, o que pode causar transtornos nas rodovias dos estados. Já na metade sul de Tocantins, o tempo seco e a baixa umidade do ar permanece.

Fonte: Canal Rural

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