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Dólar e USDA travam negociação de grãos no Brasil
10/05/2018 09:05 em Notícia

Confira as principais notícias sobre mercado agropecuário, câmbio e previsão do tempo para começar o dia bem informado

O mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira de preços indefinidos. A expectativa esteve voltada para o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta quinta-feira.

A baixa na Bolsa de Chicago para a soja foi compensada pela subida do dólar. O dia no geral foi lento nos negócios no país, com movimentação melhor apenas no Sul, com volumes razoáveis negociados.

Milho

A dinâmica do mercado brasileiro de milho apresentou poucas alterações no decorrer do dia. Segundo o analista de  Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as cooperativas e produtores ainda optam pela retenção como estratégia recorrente, ainda avaliando o quadro climático e a perspectiva de forte desvalorização cambial nas próximas semanas. 

"Mesmo a notícia de chuvas em algumas regiões afetadas pela seca não alterou esse panorama. As vendas envolvendo a safrinha ainda acontecem em  bom nível", comentou.

Boi gordo

A boa oferta de boi gordo e vaca gorda mantêm a pressão de baixa no mercado. Esse cenário permite aos frigoríficos a estratégia de ofertar preços abaixo da referência e comprar compassadamente, uma vez que a oferta está atendendo a demanda com tranquilidade.

Destaque para a região do Triângulo Mineiro cuja cotação média do boi gordo é de R$128,00 a arroba, à vista, livre de Funrural.

Desvalorização de 6,6% na comparação mês a mês, a maior queda dentre as praças pecuárias pesquisadas.

Por outro lado, no Rio Grande do Sul o cenário é de oferta restrita, o que mantém o mercado com preços firmes. Na comparação mês a mês, a cotação da arroba do boi gordo subiu 3,2% no estado. A expectativa é de mercado pressionado. 

Dólar e Ibovespa 

O dólar comercial fechou a negociação com alta de 0,72%, cotado a R$ 3,559 para a compra e a R$ 3,609 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,559 e a máxima de R$ 3,609. 

O Ibovespa encerrou o dia com alta de 1,58%, aos 84.265, 49 pontos. O volume negociado foi de  R$ 14,152 bilhões.

Previsão do tempo

Sul

Uma área de baixa pressão atmosférica se forma perto do oeste e sul gaúcho e dá origem a uma frente fria no decorrer do dia. Junto com os ventos em altitude que transportam umidade da Amazônia, mantém o tempo instável na maior parte do estado.

O risco para chuva forte persiste nas áreas de fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina, onde podem ocorrer temporais com rajadas de vento e trovoadas.

No restante da região Sul, o sol predomina com pouca variação de nebulosidade, assim mantendo o tempo firme e com temperaturas mais elevadas. 

Na costa, os ventos ganham força, podendo alcançar intensidade moderada a forte e provocar chuva fraca no litoral de Santa Catarina e do Paraná.

Sudeste

Dia de tempo aberto na maior parte da região, devido à atuação de uma massa de ar seco que inibe a formação de novas áreas de instabilidade na região e favorece a diminuição da umidade do ar.

Os ventos úmidos que sopram do mar contra a costa diminuem, e dessa vez somente garantem condições de tempo instável no Espírito Santo e no norte do Rio de Janeiro, provocando chuvas localizadas nessas áreas. A temperatura apresenta mais uma vez uma leve queda em relação ao dia anterior.

 Centro-Oeste

O sol vai seguir aparecendo nos três estados da região, entre pouca variação de nebulosidade. Há chance de eventual chuva fraca e localizada na metade oeste de Mato Grosso do Sul e no noroeste de Mato Grosso, que faz divisa com Rondônia e com o Pará.

Nas demais áreas do Centro-Oeste, o predomínio é de sol, com poucas nuvens e com baixa umidade relativa do ar nas horas mais quentes do dia.

Nordeste

A condição de tempo no Nordeste pouco muda. No interior, o tempo firme segue predominando, enquanto nas áreas costeiras as instabilidades provocam pancadas de chuva de maneira persistente.

O risco para chuva mais forte será na faixa norte, especialmente entre Maranhão e Ceará.

Norte

O tempo pouco muda na região, e o calor e a umidade elevada do ar favorecem as pancadas de chuva fortes.

Mais uma vez há risco para elevados acumulados e temporais no extremo norte do país. Nas áreas mais ao sul da região, as pancadas são mais fracas e irregulares. Apenas na metade sul do Tocantins é que o dia será de tempo firme e predomínio de sol.

Fonte: Canal Rural

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