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Aumento das queimadas é descomunal no Rio Grande do Sul
13/05/2020 10:08 em Notícia

Devido a grande irregularidade das chuvas, o numero de queimadas disparou em relação ao ano passado. Na região do Pampa gaúcho, que envolve a região mais ao sul do MS e demais áreas que fazem fronteira com o Uruguai, gerando aumento de 266% de focos de incêndio com relação ao ano de 2019. Na região do Pantanal, principalmente a que pega parte de Mato Grosso do Sul, o salto foi de cerca de 186%.

Ambos os biomas foram afetados de maneira intensa, aos quais os índices de água presentes no solo são de meros 30% ou ainda menos, só metade dos indicies hídricos mínimos toleráveis, num solo comum.

Mas existe um pequeno alivio, de acordo com a previsão do tempo, a vinda da frente fria nas regiões de queimadas, já foram recebidas por altos volumes de chuva, a cidade de São Vicente do Sul (RS) já registrou cerca de 80 milímetros chuva nas ultimas 36 horas, uma resalva pra que precisa da umidade para o plantio das lavouras de inverno.

Os próximos dias ainda são esperados com cerca de 30 a 50 milímetros em parte do Centro-sul do Brasil. Mato Grosso é estimado como uma das regiões mais privilegiadas pelo tempo nessa semana, nessa quarta e quinta feira, são esperados cerca de 100 milímetros em Vicentina, Celso Oliveira, meteorologista da Somar comenta: "essa chuva serve para estancar as perdas já registradas no milho, mas é claro que a frente fria não consegue reverter de uma hora par outra toda a estiagem acumulada nos últimos meses em algumas áreas, problema que se reflete não só na produção, mas até no escoamento da safra".

Um dos mais afetados por todas essas mazelas é o rio Paraná, o aumento de vazão do Itaipú por conta dos últimos episódios de chuva, continua com o nível mais baixo. O porto de Rosário vive a pior seca dos últimos 50 anos. Os navios que normalmente são carregados com 50 mil toneladas de produção, foram limitados a 11 para serem capazes de navegar pelo rio, Celso ainda explica: " atualmente estão fazendo trabalhos de drenagem para aumentar a profundidade do rio na altura do porto de Rosário para ver se os navios conseguem sair com a capacidade máxima". O momento agora é de espera por mais chuvas na região dando fim a esse mal.

Fontes: Canal Rural.

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