Agrolink - Leonardo Gottems
Segundo informações da TF Agroeconômica, a soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sexta-feira (25) de forma mista, mas acumulou leve alta ao longo da semana. O contrato de soja para maio, referência para a safra brasileira, fechou o dia com baixa de 0,31%, a US$ 1049,75 por bushel, enquanto o vencimento de julho caiu 0,26%, para US$ 1059,25. No mercado de derivados, o farelo de soja para maio subiu 0,45%, cotado a US$ 290,00 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja recuou 0,75%, fechando a US$ 49,28 por libra-peso.
O dia foi marcado pela realização de lucros, após os preços da soja voltarem aos níveis observados no final de fevereiro. Mesmo assim, a oleaginosa conseguiu registrar ganhos semanais, impulsionada principalmente pela valorização do óleo de soja. Este subproduto tem ganhado força com o aumento das cotas de uso de biodiesel nos Estados Unidos, fator que sustentou o mercado ao longo da semana.
Apesar do suporte vindo do óleo, o cenário de incertezas gerado pelas políticas tarifárias nos EUA tem trazido volatilidade tanto para o mercado de commodities quanto para o mercado acionário americano. A soja, sendo uma das principais culturas exportadas, é particularmente sensível a essas oscilações, o que limitou movimentos de alta mais robustos.
No acumulado semanal, a soja registrou valorização de 1,28% ou 13,25 cents/bushel. Já o farelo de soja teve queda de 1,89% ou 5,6 dólares por tonelada curta, enquanto o óleo de soja subiu 2,95% ou 1,41 dólar por libra-curta, reforçando a importância do mercado de biocombustíveis na dinâmica atual dos preços agrícolas.